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Mineira tira nota máxima em Matemática no Enem: ‘não virava noite estudando nem nada disso’

Júlia, de 17 anos, acertou as 45 questões de matemática e tirou 958,6 na prova — a nota mais alta registrada pelo Inep. Agora, pretende aplicar a para Medicina.

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Uma estudante mineira teve uma excelente surpresa ao conferir seu resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): ela conseguiu tirar a nota máxima na prova de matemática. Júlia Mendes Grossi Ferreira, de 17 anos, quer fazer Medicina e dá o recado para quem também tem esse sonho: não se compare com colegas.

Natural de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, Júlia se mudou para Belo Horizonte em 2022 para estudar. Mantinha uma rotina de estudos aplicada, mas sem sacrifícios malucos: estudava cerca de cinco horas por dia, durante a tarde, e dava a devida importância ao momento de descanso.

“Não focava em tantas horas de estudo, eram cinco horas por dia muito focadas, deixando o celular longe. Das 14h às 19h, que é meu horário mais produtivo. Não virava noite nem nada disso, porque comprometia meu físico e meu emocional. A gente acaba se comparando com outras pessoas, mas se o estudo não é tão eficiente, não tem por que comparar”, narrou Júlia.

Nota máxima em matemática

Com a nota 958,6 em matemática, Júlia conta que já tinha afinidade e uma base teórica forte na disciplina. Por isso, a estratégia dela para este ano foi focar na parte prática, fazendo questões da forma que mais estilo da prova.

“Esse ano minha estratégia era fazer questões. Quanto mais questões estilo Enem eu fazia, me sentia mais segura pra prova, focando em resolver a prova de maneira eficiente. Não só acertar, mas também em um tempo que me permita fazer a prova com calma”, relembrou a estudante.

Como forma de se preparar da forma mais fiel possível ao Enem, Júlia aboliu o uso de calculadora durante os estudos, por exemplo. “Todas as questões eu fazia os cálculos na mão, porque seria assim que eu faria na prova”, completou.

Estratégias individuais

Para as outras provas, a estratégia de Júlia foi diferente. Ainda que focasse na realização de questões, revisava e estudava o conteúdo teórico antes disso.

“Eu tentava seguir o cronograma do professor e estar em dia com a matéria. Uma estratégia legal pra não se perder eram os simulados da escola, que criava uma demanda pra não deixar o cronograma atrasar”, contou Júlia.

A estudante destaca que os simulados, oferecidos quase semanalmente na escola em que ela estudava, foram essenciais para o bom resultado.

“Eles cobravam a matéria que estavam sendo abordadas e também todas que já tinham sido. Durante o simulado eu fazia ao máximo o que eu faria no dia da prova, organizando o consumo de alimentos, a questão de ir no banheiro, ordem que ia fazendo a prova”, destacou a estudante.

Apesar das dicas, Júlia ressalta que é importante que cada um crie sua própria rotina de estudos e suas próprias estratégias para fazer a prova.

Partiu UFMG?

Agora, com média geral de 829,38, Júlia pretende aplicar a nota no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para Medicina na UFMG e na USP.

“Vou colocar na UFMG e já estou inscrita [na seleção via Enem] da USP. Estou esperançosa, qualquer uma das duas que der eu já vou ficar muito feliz!”, concluiu Júlia.

 

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